quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008











ANDRELÂNDIA E A CENTENÁRIA HISTÓRIA DAS FACÇÕES POLÍTICAS “VEADO E CARANGUEJO”.

RESUMO DA HISTÓRIA :

A história das facções políticas “Veado e Caranguejo” tem seu início com o eminente Antônio Belford Ribeiro de Arantes, o Visconde de Arantes.

Segundo podemos depreender do valioso relato histórico do Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda em sua obra “Aspectos Históricos da Terra de André”, Visconde Arantes foi um grande líder político, inteligente, influente, gozava de muito prestígio, mas foi também, um homem muito enérgico e absoluto.

Estas suas qualidades e “defeitos” o levaram a comandar por muito tempo a política da “Vila Bela do Turvo”, tanto que por um longo período “membros da família Arantes ou pessoas intimamente ligadas a ela ocuparam a presidência da Câmara Municipal da cidade do Turvo. O Visconde de Arantes como chefe da grei, era o comandante absoluto e incontestável do Turvo e contava com a totalidade de seu eleitorado”.

No entanto, no ano de 1887, sete cidadãos, comandado por José Bonifácio de Azevedo resolveram se opor ao absolutismo do Visconde de Arantes, e passaram a ser chamados de “os sete pecados capitais”.

Após uma briga do Visconde de Arantes com o Juiz da Comarca do Turvo e com o Juiz Municipal os ânimos se exaltaram e o espírito de revolta contra o Visconde atingiu o clímax, iniciando uma sistemática oposição política capitaneada por José Bonifácio de Azevedo.

José Bonifácio de Azevedo, “dotado de grande personalidade” e um “homem inteligente, com idéias inovadoras e audaciosas para época, funda o Partido Republicano do Turvo – PRT - e na primeira eleição disputada é derrotado. No entanto, em 1894, após um grande esforço e trabalho do PRT, conseguiram, finalmente, bater nas urnas, o poderoso Visconde.“Este porém, inconformado com a derrota, tomou asilo na Fazenda da Paraíba, juntamente com os maiorais de seu Partido, levando também os arquivos da Câmara Municipal, [aqui se vê o espírito absolutista do Visconde] com o propósito de não dar posse à Câmara recém eleita”, fato que não logrou êxito.

Foi após esta eleição que, provavelmente, surgiram às facções políticas denominadas “Veado e Caranguejo”.

Segundo relato do judicioso historiador Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, com esta derrota um dos maiorais da política do Visconde Arantes teria dito: “Não é possível nossos votos terem diminuído tanto! Andamos para trás! Parecemos Caranguejos!(grifo nosso) Por outro lado, os correligionários do PRT teriam dito: esta vitória foi um verdadeiro “pulo, como dá os veados (grifo nosso), veloz cervídeo, quando está sendo perseguido.

Aqui está um resumo da secular história das facções “Veado E Caranguejo“, que até os dias atuais move mentes e corações dos andrelandenses com uma política, como veremos abaixo, tradicionalmente equilibradíssima.

EQUILÍBRIO NAS ELEIÇÕES-VEADO X CARANGUEJO






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA"


ESTA É PARA REFLETIR E AGIR...
PARA OS AMIGOS, “GENUINAMENTE”, BRASILEIROS....
Esta matéria tem como objetivo alertar e nos impor um compromisso de lutarmos para preservar a Língua Portuguesa. Por esta razão publico a informação abaixo e sugiro aos amigos que enviem aos Deputados(as) Federais mensagens, cartas, etc, no sentido de persuadi-los a aprovar o Projeto de Lei nº 1.676/99 do Deputado Aldo Rebelo, que tem como objetivo proteger e restringir o estrangeirismo na Língua Portuguesa.
“Atualmente existem cerca de 6500 línguas diferentes em todo o mundo. Quase metade é falada com pouca freqüência. As chamadas línguas minoritárias e os dialetos estão sob forte ameaça de extinção.
A informação é da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a partir de um estudo que analisa a pressão exercida naturalmente pelas línguas dominantes e a repressão política, apontadas como principais responsáveis pelo possível extermínio de cerca da metade dos 6500 idiomas falados em todo o mundo.
Tal redução pode causar sérios danos à riqueza lingüística mundial, conforme dados do relatório. O texto alerta que o desaparecimento de uma língua acarreta na perda definitiva de uma parte insubstituível do conhecimento humano. Em outras palavras, quando uma língua morre leva consigo a cultura do povo que praticava o idioma. E isso é irreversível (grifo nosso).
Línguas dominantes x línguas minoritárias
A América e a Austrália estão na pior situação. Na Austrália, nos últimos 100 anos, foram extintas centenas de línguas aborígenes e outras tantas estão em processo de desaparecimento em decorrência das políticas de assimilação cultural em voga até a década de 70. O país prezava o idioma inglês como língua oficial em detrimento das línguas minoritárias.
Nos Estados Unidos, pelo menos 150 línguas indígenas, que conseguiram sobreviver à chegada dos europeus no continente alguns séculos atrás, estão agora ameaçadas de extinção. O mesmo acontece com muitas línguas ainda faladas pelos índios brasileiros.
Na Europa são faladas 230 línguas, enquanto no continente asiático são 2200. Na África, 550 línguas das 1,4 mil existentes poderão sumir em breve. O estudo cita ainda países como Japão, Filipinas e Papua Nova Guiné. Nesta região do Pacífico concentram-se atualmente um terço de todas as línguas faladas no mundo.
Os idiomas francês, espanhol, chinês e russo sufocaram as línguas minoritárias em seus países. A principal causa seria a globalização, que indiretamente padroniza o idioma de cada nação. Isso faz com que as línguas que não são oficiais acabem sendo pouco valorizadas e faladas por um número cada vez menor de pessoas.
Dialetos em extinção:
Não apenas as línguas minoritárias estão ameaçadas de desaparecimento em várias partes do mundo. O dialeto, modalidade regional de uma língua, caracterizada por certas peculiaridades fonéticas, gramaticais ou léxicas, também segue o mesmo rumo em muitos países.
Na Alemanha ainda são falados diversos dialetos, especialmente em cidades do interior. O dialeto praticado, por exemplo, na Baviera, sul do país, é tão complexo e rico quanto o dialeto falado no norte da Alemanha. Prova disso é que a compreensão entre ambos é difícil. O elo de ligação é o alemão oficial.
São poucos os países que tem consciência da importância da preservação de sua língua oficial contra a influência de outros idiomas que aos poucos vão se incorporando e descaracterizando o idioma pátrio. Este fato traz sérias consequências, uma delas é no campo cultural. O mesmo acontecese com as línguas minoritárias. Um exemplo é a Irlanda. Nos séculos 17 e 18, com a ocupação inglesa, a língua galesa foi proibida de ser falada. Os irlandeses, entretanto, não se deixaram intimidar pela proibição e continuaram se comunicando às escondidas em galês.
Em 1921, a língua galesa voltou a ser aceita sem restrições e passou a ser ensinada nas escolas. A chamada Lei da Língua Galesa, de 1993, estimula a difusão do idioma, hoje falado por cerca de 19% da população”.